
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Pedofobia no Brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos

Durma a última meia hora dos teus trinta anos
Para que tu sonhes com a felicidade que se busca,
Essa quimera insana e fugidia,
E que amanha será saudade deste efêmero
Que perdemos na ânsia do inatingível_
Venda dos olhos, pálidos.
A clarividência se queima na palha razão
E os trens ainda dormitam doidos
Brindo o ultimo gole
Com um verso de quase durmo
O amor que escuto longe
Na concha daquele vento, abriga
Parte poesia navegante!
Por oceanos que se fez na mágoa ,
De um instante ao me deixar sozinho.
E vagueia por tremulinas , às correntes
Quebrante de pirata escravo
Garrafas de vinho,( do meu sangue) quebradas
Cavalos-marinhos.
Naufraga arte!
Um papiro n`areia
Quase um bilhete a te dizer: te amo
Tímido e incauto
Na aurora d`outros vintes anos teus.
K.Kampus
Parabéns Alzira!
Prof.Dr.Antonio Rafael da Silva_Cidadão de São Luis

Antonio Rafael, nosso eterno professor, é magnânimo; um homem de ciência, trabalhador, amigo. É simples, é gigante...é cidadão da nossa cidade! Que as forças divinas conservem sua nobreza ,virtude rara nesses tempos. Transcrevo abaixo o que escrevemos tempos atrás quando da defesa de sua tese de doutorado em Malária ( doença que fragela milhões , mas que não aparece como grave problema de saúde na mídia, pois acomete pobres em sua maioria, não dando lucro pra indústria ):
Em meio à crise em que estamos expostos, de caráter econômico-social, outras se tornam cúmplices da situação, como a crise ética-moral, que algemam a resistência, fazem criar a inércia, desmobilizam a resistência, promovem a desesperança, e levam a um estado coletivo de salve-se quem puder!
A inquietude, essa força que nos move, às vezes ingênua, parece frágil, e necessita muitas vezes de eco, de alimento, de elos que possam vislumbrar uma corrente de transformação.
Assim nesta semana , quando me permiti atrasar o atendimento a meus clientes para prestigiar um amigo, que defendia uma tese para Professor Titular em Doenças Infecciosas pela UFMA, renovei princípios e saí de uma sala com o coração leve, vibrante. Assisti não só uma aula sobre malária ,testemunhamos uma análise filosófica, profunda, da civilização humana. A tese era o documento vivo de quem está realmente ao lado da população, de quem soube se doar por tanto tempo aos outros, quem leva a palavra pesquisa a algo mais elevado que simplesmente drogas e cobaias, de quem sabe dividir conhecimentos, de quem sabe experimentar e reverter sua experiência para o benefício de tantos, de quem forma e não te cobra retorno, de quem participou sempre das discussões técnicas, mas que jamais abandonou o seu dedo em riste, para denunciar o descaso, os modelos político-econômicos predadores que há tempos permeiam a história brasileira.
Sem mais, parabéns meu professor!
Esse registro na história lhe é merecido.
Wesley Campos.
sábado, 11 de outubro de 2008
Requiem ao Poeta Russo

Quem me dera ao menos uma vez
Ter visto teu canto
Tua dança, tuas piruetas
E tu vais repentino, cedo
Como teus versos quebrados
No limite extremo dum trocadilho
Ainda sinto o gosto amargo
A ressaca da tua morte
Esse veneno que nos tragou lento
Levou-te jovem
Escuto as canções
Sopram ventos do litoral
Precisamos nos cuidar
E quem mais dirá
O que se queria dizer
Sem a pretensão de querer aprovar
Quem falará dos casos simples da vida?
Parece vício louco
Mas é só tristeza
E meu filho (Que no fim terá nome de santo)
Ouvirá a Legião
Parece que chegará dias, noites
Tantas vezes ferozes
Dotadas de um mal
Que tentamos curas
Estamos reticentes, distraídos
Ainda é cedo, tu ires
Mas porque há tempos
Que os jovens adoecem?
Meu violão
Uns acordes desafinados
Agora num quebranto de dor
Vibram notas vazias
A poesia, a musica
Vagam pelos litorais
A ira dos deuses do silencio
Mudaram as estações
E como falar dessa saudade
De quem não vi?
É sina de românticos
Tu viajas sobre flores, lírios
Girassóis, hortênsias
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos.
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos.
Durma a última meia hora dos teus trinta anos
Para que tu sonhes com a felicidade que se busca,
Essa quimera insana e fugidia,
E que amanha será saudade deste efêmero
Que perdemos na ânsia do inatiningível_
Venda dos olhos, pálidos.
A clarividência se queima na palha da razão
E os trens ainda dormitam doidos
Brindo o ultimo gole
Com um verso de quase durmo
O amor que escuto longe
Na concha daquele vento abriga
Parte poesia navegante!
Por oceanos que se fez na mágoa ,
De um instante ao me deixar sozinho.
E vagueia por tremulinas , às correntes
Quebrante de pirata escravo
Quebradas garrafas do vinho, do meu sangue
Cavalos-marinhos.
Naufraga arte!
Um papiro n`areia
Quase um bilhete a te dizer: te amo
Tímido e incauto
Na aurora d`outros vintes anos teus.
K.Kampus
Todo Gênio reconhecido pelo mundo (por Mauro Almeida)
Aehh Walland,
Que esta terra bonita continue assim. Estava agora olhando a viagem
de novo no google earth. Obrigado de novo pela recepção e tirar um dia de
folga para ser nosso guia. Carolina é um destino para várias viagens. Agora
estou olhando outro destino na TAM viagens: Antártida. Um dia vou...
Estou filosofando agora, cara: Todo gênio reconhecido pelo mundo, com
algumas exceções, tem algo de fora do padrão. Não poderia se diferenciar
dos demais se assim não fosse. Qualquer pessoa que estiver dentro do quadro
previsível de comportamento está no modelo mental da multidão.
Talvez os que despontam como diferentes da maioria apenas não
conseguiram se enquadrar. Seu modelo mental não consegue funcionar tal como
esperado ou cobrado. Alguns apenas se mantém na multidão, escondidos
tentando imitar os demais. Outros sofrem tanto com isso que assumem sua
aparente esquisitice, sua incansável curiosidade, seu dom para fazer algo
muito específico de forma extraordinariamente diferente. Veja a alegada
mediocridade de Einstein com matemática na infância e suas teorias
absolutamente matemáticas quando adulto.
Aos que demonstram isso nas artes, creio que a emoção intensa é o
grande combustível. Quem já se apaixonou quando garoto sabe quanta força
uma paixão tem para nos dar coragem para enfrentar dificuldades e ao mesmo
tempo sofrer muito, sem conseguir parar. Um ciclo de momentos de gostar e
ter raiva da mesma garota. Imagine se vivermos a vida toda assim. Acho que
os artistas tem esta sensação cíclica como combustível. Permanentemente
apaixonados, sofrem tanto que fogem da vida. Mas só os que se emocionam
muito podem comunicar isso por suas obras, para que outros sintam também.
Abração,
Mauro.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Baía da Traição (Kkampus)


A Baía da Traição é um lugar belíssimo que fica na Paraíba, quase na divisa com o Rio Grande do Norte.
Além de belo lugar : fiz uma excelente viagem e encontrei velhos amigos: o Daniel e A Maysa , de Maceió e a Ana América , de Salvador .
Ficamos hospedados numa Pousada na beira da praia, e fomos super bem atendidos pelos chef`s Thiery e Beto, que nos proporcionaram dias alegres em vossas companhias.
Visitamos uma aldeia indígena e fomos tatuados com tinta de urucum.
Além das fotos, segue o poema em homenagem ao recanto (leva o nome da Pousada)
Acaju tibiro
Procuro uma rima pra Acaju Tibiro
Enquanto se chega
O encanto é imediato
Perder a rota
Encontrar o rumo
As quebrancas rítmicas nas pedras
Foi-se o coração de pedra
Um farol... a luz
Os olhos quase a suarem tímidos
Se deixar o sol chegar
As ondas levam o peso na areia
As falésias, a tribo.
Um riacho de águas cristalinas
Outro vinho tinto que corre
O vento, senhor do movimento das coisas.
A dança das plantas
O barulho na palha
Dormir com os rumores do mar
É noite...
E a infinitude luminosa no breu
Uma inundação de questões da existência
Rasga uma estrela cadente
E um desejo de voltar
Mas que a promessa não seja em vão
A traição da baia lembrada
Viver não e preciso
E a busca dos significados naturais
Acaju Tibiro
Na língua timbira
Quer dizer encontro...
Virando saudade.
domingo, 21 de setembro de 2008
O Pior Cego... (Por Kkampus)
Lá venho eu novamente como neobobo, discutir este velho tema, que cada vez mais tem menos eco, pois há um sentimento de derrota pelo que se tornou inevitável e inexpugnável, até onde a história poderá desdizer. Contudo minhas posturas se tornam reféns da minha carcomida coerência, a qual me orgulho, inclusive com as reservas morais que me apego.
De qualquer forma, fico decepcionado ao ver uma obra magnífica, independente dos futuros prêmios que irá receber, além do reconhecimento óbvio da crítica intelectualizada, ser maltratada pela ausência de um contingente efetivo de platéia na única sala de exibição entre várias outras que exibem chicletes, pipoca e refrigerante.
Quisera todo ser humano ou cidadão desta cidade, pudesse ter outras oportunidades de se deparar com seu espelho, com a verdade nua e crua da nossa essência. Longe eu de querer filosofar sobre o gênero humano, não tenho formação técnica para isso, mas gosto de discutir o tema, mesmo sem o apego estrito ao academicismo. Mas sou cônscio que a linguagem do cinema é rica, clara e profunda, e chega ao cerne da questão em obras desse tipo. Talvez o diretor, e nem o escritor quisessem uma massificação sobre o tema, mas independente de suas vontades, tem-se a sensação de um grande desperdício, de “se oferecer pérolas aos porcos”.
Quisera poder acreditar que a ausência das pessoas é premeditada, pelo medo de se encontrar consigo mesmo, de achar que a crueza humana seja demais dolorosa para se ter como opção de lazer ou que eu seja demais preconceituoso, um grande patrulheiro ideológico, e não aceite as liberdades de escolhas por temas fúteis. Mas a verdade é que as pessoas, de um modo geral estão acostumadas a consumir o fácil, aquilo que a sua mediocridade permite, no melhor estilo, “quanto mais burrice, melhor”. Imagino que as escolhas também são frutos da ignorância, da falta de consciência crítica, do analfabetismo que ainda em nosso meio prevalece.
E quem nos salvará dessa cegueira? Talvez o “Domingão do Faustão” ou qualquer dos telejornais de fácil assimilação que poderão decretar o valor deste filme: a mídia pobre a lastrear a arte.
Que eu seja perdoado por minhas ácidas críticas, movidas pelo inconformismo. Ainda assim, mais que nunca, “o pior cego é aquele que (literalmente) não quer ver”
K.Kampus.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O Equívoco do fazendo



A natureza é clara, mostra-se exuberante, extasia, quando se mostra pura: ser vivo que pulsa, em movimento e cor. O ritmo biológico não se conta em horas, se faz com os pássaros trilando na penumbra da alvorada... a névoa filtrando raios da manhã...a geada derretendo em gotas ao dia...o rumor das cascatas correndo , sempre...as nuvens fazendo desenhos inocentes no céu.
Os homens, os ditos civilizados atentam contra a natureza das coisas, a sua própria natureza. A vida caduca, enruga-se com sua presença; fica um rastro_ as cinzas , o ermo chão. Até quando eles vão destruir, fomentando desertos ? Quando vão aprender que as fazendas não fazem bem ? Será se vale destruir a floresta pra alimentar bois? Quantos índios mais seremos dizimados por sua ganância?Vejo-os como um Midas, de dom invertido, que por onde passa, vira prata (merda).
Não sei onde nasceu a maldade, esse instinto de destruição: tudo por dinheiro. Mas parece que as pessoas vão se vestindo com a mesma capa, buscando a felicidade em caminhos tortos, tão distante das veredas ,onde um olhar se perde e se encanta. O verde... O verde em suas formas e matizes, mostrando a conjunção de água, terra e luz, enquanto o fogo de Prometeu à espreita, fazendo promessas de extermínio e dourando o capim.
O homem tem que reinventar o homem; mudar as relações com seu ambiente, com os outros. Urge salvar a civilização, guardar o berço das próximas gerações , resgatar os bons que hoje vão ficando sozinhos, párias desse sistema selvagem. Assim , então, o lúdico não será mais raro, e o esplendor do planeta azul triunfará sobre o desvelo desses tolos que não sabem o que fazem.
Perdoa mãe-errante do universo!
K.Kampus.
“Havia tanto pra aproveitar
Sem poderio
Tantas histórias, tantos sabores
Capins dourados”
(Vanessa da Mata)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Presença (Quintana)
PRESENÇA:
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exacto e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
a folha de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho que fechar meus olhos para ver-te!
domingo, 14 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Expedição Capim Dourado (por Kkampus)

“Deus escreve certo pelas linhas tortas” ; este ditado iria aparecer várias vezes durante a expedição. Era pra ser um encontro de amigos, de vários trilheiros que desafiariam suas vidas , buscando o inusitado Jalapão.Contudo os entreveros de vários colegas levaram a adoção de um segundo plano, mais modesto, com a mesma finalidade. Assim eu( apelidado K.Kampus , como poeta) e o Mauro Renato, partimos junto na minha viatura Lelé 200 Savana (é assim mesmo lelé, outro apelido, que empresto ao meu carro ) seguindo o roteiro pré-estabelecido em mais de um ano e meio.Deixando a pieguice de lado, foi um sonho realizado.
O que esperava da viagem? Um encontro com a natureza selvagem, um desafio ao meu espírito de aventuras?matéria-prima para meu livro inédito? Diria que sim a tudo isso, mas é claro que esta viagem foi muito mais e torna-se um marco na minha história, ao resgatar em mim , a alegria, o devaneio, a compaixao ; ao me deixar mais vivo, intrépido, feliz; ao controlar a fome, o cansaço , a saudade.
Fundamentalmente me senti mais perto de mim, de quem eu gosto de ser, um homem livre, fiel a seus princípios, a seus valores; preso ao seus sentimentos de amizade , a seus familiares; alguém que gosta de coisas simples, que adora ver as manifestações da natureza, mesmo o estio, além dos rios, as cachoeiras, os animais, o sol , a lua, estrelas, montanhas, paisagens. Que gosta de arte, _artesanato, música, violão e poesia. Que gosta de pessoas, encontros, beleza, papo e filosofia.Que gosta de prazeres: iguarias, água, sono, contemplação, caminhadas.
Tentarei contar a viagem, pelos dias...deliciando-me com as lembranças.
Um beijo a todos que se identificarem com a história.
K.kampus
domingo, 31 de agosto de 2008
Walland, o correspondente Coruja
Expedição Jalapão (por Walland Silva Campos)
Walland Silva
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Em Carolina
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
O Jalapão te espera...
domingo, 17 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Sete Cidades

A história dos dias ou A Princesa da caixa de sapato2
Como toda historia infantil digo: era uma vez uma pequenina princesa que nasceu tão minúscula que cabia numa caixa de sapato. Todos no reino sabiam que o feitiço foi quebrado por um mago poderoso. Mas a pequena princesa foi crescendo e começou a falar, falar palavras engraçadas.Bebete (borboleta) , fufada (almofada) e tantas outras que o tempo, na cabeça de um pai esquece. Sua mãe dissera um dia que outra semente crescia em sua barriga e em breve outra princesinha estaria no reino. Passaram-se oito luas e a outra princesinha nasceu, tão pequena quanto a outra. A curiosidade da pequena princesa era evidente, radiante, ao ver sua irmãzinha. A princesa caçula também logo começou a falar e as palavras engraçadas retornaram ao reino. Os pais alegres viam as princesinhas crescendo, brincando, andando em campos, praias,parques. Elas eram alegres, quase umas palhacinhas; faziam do seu pai , gato e sapato ; corriam pelos castelo, brincando de pega-pega até o pai se molhar de suor. Elas adoravam se esconder em vários lugares mas sempre davam pistas com risinhos onde estavam. Quando o pai chegava da labuta geralmente estavam “sumidas”,embaixo da mesa de jantar e logo explodiam em gargalhadas ao serem descobertas . O pai lhes ensinavam mágicas e as moedas sumiam num alakazam e reapareciam num alakabigo rimando com umbigo . A mãe , pela manha, acordava-as com uma imitação de corneta, que ela aprendera com o vovô. Elas comiam quase tudo, menos frutas e os sucos;na hora do almoço tinham visitas quase constantes de um tal caranguejo da Sibéria que insistia em beliscar seus pezinhos embaixo da mesa , mas que elas nunca conseguiam acha-lo (só achavam as mãos do papai).
Elas adoravam historias contadas pela sua mãe, que passava horas lendo-as e se divertindo juntas com os livros.Elas iam.... seguindo pela vida, mostrando ao mundo o quanto se pode ser feliz com pequenas coisas...vão meninas! Que vosso tempo lhes seja pleno e infinito!
Esse conto infantil não termina, mas vai ser sempre feliz , pois conta a bela historias dos nossos dias. K.Kampus.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Viagem ao Jalapão (K.Kampus)

A viagem ao Jalapão –To , é um projeto de quase 2 anos , aguardando as condições na qual a intenção torna-se inadiavelmente um gesto, a atitude. Após um aprendizado em viagens longas e trilhas fora-de-estrada em um 4x4 , pesquisas sobre o lugar, troca de experiências com jipeiros do país, e a vontade latejando num peito vibrante e aventureiro, surge agora o momento de realizar a viagem.
Nesse intervalo de tempo, fui em vários outros lugares encantadores; surgiu um projeto de um livro sobre um viajante; meu cunhado virou jipeiro, meu irmão foi morar em Carolina (no meio do caminho); nós planejamos e equipamos os carros.
Eu sairei de São Luis , com a intenção de encontrar com Walland em Riachao, e aí ver o poço azul, as cachoeiras, e uma cratera de 4,5km de diâmetro, feita por um meteoro. Depois rumarei para cidade de Carolina (também nome da minha filha) , e farei um passeio pelas belas cachoeiras, lembrando: quem não conhece “Pedra Caída”... ainda não está vivo! Depois atravessarei o Rio Tocantins até Filadélfia no estado do mesmo nome, onde pretendo conhecer a maior floresta fossilizada do mundo. Daí então é seguir para Palmas-To , onde encontrarei com Mauro Renato (meu cunhado) , que virá do Rio de Janeiro em seu jipe.
K.Kampus
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Jalapão - Geografia e História

Localização e Acesso: Municípios deste destinoLagoa do Tocantins, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Santa Tereza do Tocantins, São Félix do JalapãoComo chegarPara quem vem de São Paulo o melhor caminho é seguir pela SP-310 até São José do Rio Preto. Depois siga pela BR-153 até Goiânia. De lá pegue a BR-060 até Anápolis e de novo a BR-153 para chegar a Palmas. De Palmas, siga pela TO-050 em direção a Porto Nacional. Rode mais 132 km pela TO-255 até Ponte Alta do Tocantins. A partir de Ponte Alta as estradas são de terra e bastante precárias. Quem sai do Rio de Janeiro deve seguir pela BR-040 até Brasília. Depois pegue a BR-070 até a BR-153 e siga para Palmas. A partir desse trecho o caminho é o mesmo de quem vem de São Paulo. Para quem quiser ir de avião até Palmas a companhia aérea que opera é a TAM. Distâncias das capitais- São Paulo (SP): 2229 km- Rio de Janeiro (RJ): 2380 km- Belo Horizonte (MG): 1663 km- Brasília (DF): 820 km- Salvador (BA): 1727 km- Porto Alegre (RS): 2747 kmAeroporto mais próximoPalmas
O que levar? - O que levarBoné
Cantil
Frutas
Lanches
Lanterna
Máquina fotográfica
Mochila pequena
Protetor solar
Repelente
Roupas para banho
Tênis confortável para caminhada Consulte nossa seção check list para imprimir uma lista com os itens que você deseja levar, clique aqui! Dicas EspeciaisO último posto de gasolina fica em Ponte Alta e Novo Acordo, então vale a pena levar gasolina extra. É recomendável vacinar-se contra febre-amarela com pelo menos dez dias de antecedência. HospedagemPara conhecer bem o Jalapão é preciso estar disposto a fazer o camping selvagem. Em Ponte Alta existe um hotel que acomoda o turista. É normal que os moradores da região aluguem algumas de suas camas para os aventureiros. Consulte o nosso guia de hospedagens para esta região, clique aqui! AlimentaçãoHá pouquíssimas opções de lugares para comer no Jalapão. Os moradores podem fazer uma comida para os turistas a ser negociada. O mais garantido é ir bem abastecido de mantimentos.
Jalapão - Um breve histórico.

Localizado no leste de Tocantins, o Jalapão é um verdadeiro oásis perdido no meio do cerrado. Seu nome se origina de uma planta muito comum da região: a erva jalapa-do-brasil. O grande atrativo e a melhor maneira de conhecer o Jalapão é fazendo o rafting no Rio Novo, que corta boa parte da região. Existem inúmeras atrações naturais como a Cachoeira da Formiga, as dunas de até 40 m e o Fervedouro, um poço de águas borbulhantes. Para conhecer essa região inóspita é preciso ter espírito aventureiro, pois o Jalapão, além de ter uma das densidades demográficas mais baixas do país, não possui quase infra-estrutura para os turistas. Um prato cheio para quem está atrás de grandes emoções. Ouça mais sobre este destinoAtividades relacionadas: Off-Road, Rafting, Trekking ATRAÇÕES
Entre grutas, cachoeiras, dunas e rios o Jalapão oferece inúmeras atrações para o viajante. Gruta de SuçuaparaLocalizada na altura do km 15 da estrada para Mateiros está uma gruta de 15 m de altura e 60 m de comprimento, que forma um cânion com cachoeira. Cachoeira do LajeadoA Cachoeira do Lajeado é um trecho de 25 m composto por degraus formando várias quedas. Para chegar é preciso percorrer 45 km pela estrada para a Fazenda do Chiquinho. Cachoeira do Brejo da CamaSua queda tem apenas 3 m de altura e fica dentro de um buraco. O acesso é pela estrada para Fazenda do Chiquinho (45 km). Cachoeira da VelhaCom cerca de 25 m de altura, essa cachoeira, que tem duas quedas em forma de ferradura, deságua no Rio Novo. Para se chegar a Cachoeira da Velha siga pela estrada para Fazenda Triagro (101 km). DunasÉ possível ver dunas no Jalapão no km 136 da estrada para Mateiros. Elas chegam a alcançar até 40 m de altura e tem a cor alaranjada. FervedouroNesse poço de olho d água a água azul borbulha da areia do fundo. Esse fenômeno acontece, pois essa piscina natural se localiza sobre um lençol freático. A sensação que o turista tem é de flutuar em suas águas. Para chegar até o Fervedouro, basta pegar a estrada para São Félix do Jalapão (192 km). Cachoeira do Rio FormigaDe águas esverdeadas e transparentes esse pequeno rio, perfeito para um banho conta ainda com uma pequena queda. O acesso é pela estrada para São Félix do Jalapão (199 km). Rafting no Rio NovoPara conhecer bem o Rio Novo o ideal é fazer o rafting de quatro dias. O passeio começa na altura da Ponte do Rio Novo, onde as águas são bem calmas. Durante a descida observa-se o cerrado, os chapadões e as matas formadas na beira do rio. O percurso vai ficando cada vez mais emocionante à medida em que se desce o rio. O passeio termina perto da Cachoeira Velha. tividades NoturnasA verdadeira atração da noite é ela mesma. Curtir o céu estrelado ou ouvir os sons da natureza são os principais programas no Jalapão.