
É claro que não podemos nos vangloriar cegamente de reconhecimento de políticos, mas no caso em questão, temos que parabenizar a Câmara de Vereadores de São Luis, pela mais que justa homenagem a esse incansável cidadão, a quem todos deveriam se espelhar na construção de uma sociedade mais justa e humanitária. Estou à vontade para dar aval a esse reconhecimento, pois acompanho sua trajetória há tempos.
Antonio Rafael, nosso eterno professor, é magnânimo; um homem de ciência, trabalhador, amigo. É simples, é gigante...é cidadão da nossa cidade! Que as forças divinas conservem sua nobreza ,virtude rara nesses tempos. Transcrevo abaixo o que escrevemos tempos atrás quando da defesa de sua tese de doutorado em Malária ( doença que fragela milhões , mas que não aparece como grave problema de saúde na mídia, pois acomete pobres em sua maioria, não dando lucro pra indústria ):
Em meio à crise em que estamos expostos, de caráter econômico-social, outras se tornam cúmplices da situação, como a crise ética-moral, que algemam a resistência, fazem criar a inércia, desmobilizam a resistência, promovem a desesperança, e levam a um estado coletivo de salve-se quem puder!
A inquietude, essa força que nos move, às vezes ingênua, parece frágil, e necessita muitas vezes de eco, de alimento, de elos que possam vislumbrar uma corrente de transformação.
Assim nesta semana , quando me permiti atrasar o atendimento a meus clientes para prestigiar um amigo, que defendia uma tese para Professor Titular em Doenças Infecciosas pela UFMA, renovei princípios e saí de uma sala com o coração leve, vibrante. Assisti não só uma aula sobre malária ,testemunhamos uma análise filosófica, profunda, da civilização humana. A tese era o documento vivo de quem está realmente ao lado da população, de quem soube se doar por tanto tempo aos outros, quem leva a palavra pesquisa a algo mais elevado que simplesmente drogas e cobaias, de quem sabe dividir conhecimentos, de quem sabe experimentar e reverter sua experiência para o benefício de tantos, de quem forma e não te cobra retorno, de quem participou sempre das discussões técnicas, mas que jamais abandonou o seu dedo em riste, para denunciar o descaso, os modelos político-econômicos predadores que há tempos permeiam a história brasileira.
Sem mais, parabéns meu professor!
Esse registro na história lhe é merecido.
Wesley Campos.
Antonio Rafael, nosso eterno professor, é magnânimo; um homem de ciência, trabalhador, amigo. É simples, é gigante...é cidadão da nossa cidade! Que as forças divinas conservem sua nobreza ,virtude rara nesses tempos. Transcrevo abaixo o que escrevemos tempos atrás quando da defesa de sua tese de doutorado em Malária ( doença que fragela milhões , mas que não aparece como grave problema de saúde na mídia, pois acomete pobres em sua maioria, não dando lucro pra indústria ):
Em meio à crise em que estamos expostos, de caráter econômico-social, outras se tornam cúmplices da situação, como a crise ética-moral, que algemam a resistência, fazem criar a inércia, desmobilizam a resistência, promovem a desesperança, e levam a um estado coletivo de salve-se quem puder!
A inquietude, essa força que nos move, às vezes ingênua, parece frágil, e necessita muitas vezes de eco, de alimento, de elos que possam vislumbrar uma corrente de transformação.
Assim nesta semana , quando me permiti atrasar o atendimento a meus clientes para prestigiar um amigo, que defendia uma tese para Professor Titular em Doenças Infecciosas pela UFMA, renovei princípios e saí de uma sala com o coração leve, vibrante. Assisti não só uma aula sobre malária ,testemunhamos uma análise filosófica, profunda, da civilização humana. A tese era o documento vivo de quem está realmente ao lado da população, de quem soube se doar por tanto tempo aos outros, quem leva a palavra pesquisa a algo mais elevado que simplesmente drogas e cobaias, de quem sabe dividir conhecimentos, de quem sabe experimentar e reverter sua experiência para o benefício de tantos, de quem forma e não te cobra retorno, de quem participou sempre das discussões técnicas, mas que jamais abandonou o seu dedo em riste, para denunciar o descaso, os modelos político-econômicos predadores que há tempos permeiam a história brasileira.
Sem mais, parabéns meu professor!
Esse registro na história lhe é merecido.
Wesley Campos.
PS: A foto é de 1988, no Posto de Saúde de Inhaúma , no Município da Raposa, onde era aluno e participante de seu trabalho comunitário.(No alto, da esq. pra dir: Claudia, Charles, Elismar// Abaixo: Ronaldo, Guizela, Wesley, D.Maria, Dr.Antonio Rafael)
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