quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos

À Maria Fernanda , pelo seu aniversário, pois muitos não leram o poema.
Segue no mar, a garrafa a denunciar nosso amor, com o poema abaixo:


Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos.

Durma a última meia hora dos teus trinta anos
Para que tu sonhes com a felicidade que se busca,
Essa quimera insana e fugidia,
E que amanha será saudade deste efêmero
Que perdemos na ânsia do inatingível_
Venda dos olhos, pálidos.

A clarividência se queima na palha razão
E os trens ainda dormitam doidos
Brindo o ultimo gole
Com um verso de quase durmo

O amor que escuto longe
Na concha daquele vento, abriga
Parte poesia navegante!
Por oceanos que se fez na mágoa ,
De um instante ao me deixar sozinho.

E vagueia por tremulinas , às correntes
Quebrante de pirata escravo
Garrafas de vinho,( do meu sangue) quebradas
Cavalos-marinhos.

Naufraga arte!
Um papiro n`areia
Quase um bilhete a te dizer: te amo
Tímido e incauto
Na aurora d`outros vintes anos teus.

K.Kampus

Nenhum comentário: