
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Pedofobia no Brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos

Durma a última meia hora dos teus trinta anos
Para que tu sonhes com a felicidade que se busca,
Essa quimera insana e fugidia,
E que amanha será saudade deste efêmero
Que perdemos na ânsia do inatingível_
Venda dos olhos, pálidos.
A clarividência se queima na palha razão
E os trens ainda dormitam doidos
Brindo o ultimo gole
Com um verso de quase durmo
O amor que escuto longe
Na concha daquele vento, abriga
Parte poesia navegante!
Por oceanos que se fez na mágoa ,
De um instante ao me deixar sozinho.
E vagueia por tremulinas , às correntes
Quebrante de pirata escravo
Garrafas de vinho,( do meu sangue) quebradas
Cavalos-marinhos.
Naufraga arte!
Um papiro n`areia
Quase um bilhete a te dizer: te amo
Tímido e incauto
Na aurora d`outros vintes anos teus.
K.Kampus
Parabéns Alzira!
Prof.Dr.Antonio Rafael da Silva_Cidadão de São Luis

Antonio Rafael, nosso eterno professor, é magnânimo; um homem de ciência, trabalhador, amigo. É simples, é gigante...é cidadão da nossa cidade! Que as forças divinas conservem sua nobreza ,virtude rara nesses tempos. Transcrevo abaixo o que escrevemos tempos atrás quando da defesa de sua tese de doutorado em Malária ( doença que fragela milhões , mas que não aparece como grave problema de saúde na mídia, pois acomete pobres em sua maioria, não dando lucro pra indústria ):
Em meio à crise em que estamos expostos, de caráter econômico-social, outras se tornam cúmplices da situação, como a crise ética-moral, que algemam a resistência, fazem criar a inércia, desmobilizam a resistência, promovem a desesperança, e levam a um estado coletivo de salve-se quem puder!
A inquietude, essa força que nos move, às vezes ingênua, parece frágil, e necessita muitas vezes de eco, de alimento, de elos que possam vislumbrar uma corrente de transformação.
Assim nesta semana , quando me permiti atrasar o atendimento a meus clientes para prestigiar um amigo, que defendia uma tese para Professor Titular em Doenças Infecciosas pela UFMA, renovei princípios e saí de uma sala com o coração leve, vibrante. Assisti não só uma aula sobre malária ,testemunhamos uma análise filosófica, profunda, da civilização humana. A tese era o documento vivo de quem está realmente ao lado da população, de quem soube se doar por tanto tempo aos outros, quem leva a palavra pesquisa a algo mais elevado que simplesmente drogas e cobaias, de quem sabe dividir conhecimentos, de quem sabe experimentar e reverter sua experiência para o benefício de tantos, de quem forma e não te cobra retorno, de quem participou sempre das discussões técnicas, mas que jamais abandonou o seu dedo em riste, para denunciar o descaso, os modelos político-econômicos predadores que há tempos permeiam a história brasileira.
Sem mais, parabéns meu professor!
Esse registro na história lhe é merecido.
Wesley Campos.
sábado, 11 de outubro de 2008
Requiem ao Poeta Russo

Quem me dera ao menos uma vez
Ter visto teu canto
Tua dança, tuas piruetas
E tu vais repentino, cedo
Como teus versos quebrados
No limite extremo dum trocadilho
Ainda sinto o gosto amargo
A ressaca da tua morte
Esse veneno que nos tragou lento
Levou-te jovem
Escuto as canções
Sopram ventos do litoral
Precisamos nos cuidar
E quem mais dirá
O que se queria dizer
Sem a pretensão de querer aprovar
Quem falará dos casos simples da vida?
Parece vício louco
Mas é só tristeza
E meu filho (Que no fim terá nome de santo)
Ouvirá a Legião
Parece que chegará dias, noites
Tantas vezes ferozes
Dotadas de um mal
Que tentamos curas
Estamos reticentes, distraídos
Ainda é cedo, tu ires
Mas porque há tempos
Que os jovens adoecem?
Meu violão
Uns acordes desafinados
Agora num quebranto de dor
Vibram notas vazias
A poesia, a musica
Vagam pelos litorais
A ira dos deuses do silencio
Mudaram as estações
E como falar dessa saudade
De quem não vi?
É sina de românticos
Tu viajas sobre flores, lírios
Girassóis, hortênsias
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos.
Pelas Horas Findas dos Teus Trinta Anos.
Durma a última meia hora dos teus trinta anos
Para que tu sonhes com a felicidade que se busca,
Essa quimera insana e fugidia,
E que amanha será saudade deste efêmero
Que perdemos na ânsia do inatiningível_
Venda dos olhos, pálidos.
A clarividência se queima na palha da razão
E os trens ainda dormitam doidos
Brindo o ultimo gole
Com um verso de quase durmo
O amor que escuto longe
Na concha daquele vento abriga
Parte poesia navegante!
Por oceanos que se fez na mágoa ,
De um instante ao me deixar sozinho.
E vagueia por tremulinas , às correntes
Quebrante de pirata escravo
Quebradas garrafas do vinho, do meu sangue
Cavalos-marinhos.
Naufraga arte!
Um papiro n`areia
Quase um bilhete a te dizer: te amo
Tímido e incauto
Na aurora d`outros vintes anos teus.
K.Kampus
Todo Gênio reconhecido pelo mundo (por Mauro Almeida)
Aehh Walland,
Que esta terra bonita continue assim. Estava agora olhando a viagem
de novo no google earth. Obrigado de novo pela recepção e tirar um dia de
folga para ser nosso guia. Carolina é um destino para várias viagens. Agora
estou olhando outro destino na TAM viagens: Antártida. Um dia vou...
Estou filosofando agora, cara: Todo gênio reconhecido pelo mundo, com
algumas exceções, tem algo de fora do padrão. Não poderia se diferenciar
dos demais se assim não fosse. Qualquer pessoa que estiver dentro do quadro
previsível de comportamento está no modelo mental da multidão.
Talvez os que despontam como diferentes da maioria apenas não
conseguiram se enquadrar. Seu modelo mental não consegue funcionar tal como
esperado ou cobrado. Alguns apenas se mantém na multidão, escondidos
tentando imitar os demais. Outros sofrem tanto com isso que assumem sua
aparente esquisitice, sua incansável curiosidade, seu dom para fazer algo
muito específico de forma extraordinariamente diferente. Veja a alegada
mediocridade de Einstein com matemática na infância e suas teorias
absolutamente matemáticas quando adulto.
Aos que demonstram isso nas artes, creio que a emoção intensa é o
grande combustível. Quem já se apaixonou quando garoto sabe quanta força
uma paixão tem para nos dar coragem para enfrentar dificuldades e ao mesmo
tempo sofrer muito, sem conseguir parar. Um ciclo de momentos de gostar e
ter raiva da mesma garota. Imagine se vivermos a vida toda assim. Acho que
os artistas tem esta sensação cíclica como combustível. Permanentemente
apaixonados, sofrem tanto que fogem da vida. Mas só os que se emocionam
muito podem comunicar isso por suas obras, para que outros sintam também.
Abração,
Mauro.